domingo, 22 de novembro de 2009

Memória



Sinto minha memória me trair
E ainda sinto algo morrer dentro de mim
Já não sei mais o que fazer...



Eu grito para uma multidão surda
Eu ando por entre pessoas cegas
Não sou nada além de alguém perdida
Chorando por um rosto fantasma

Sua voz está ficando fraca em minha mente
Seu rosto, aos poucos se apagando...
E eu grito e choro pela dor que não se apaga
Mas você está longe demais pra ver/ouvir

Eu ainda me lembro de seu toque
Me lembro do seu coração batendo
Lembro o que todos querem esquecer
Pois não há nada mais forte em mim que você

Vivo cada dia como se fosse o último
Mas sei que vou acordar amanhã
A dádiva de sua presença não me será dada
Pois escolhi um caminho mais seguro

Mas vou vivendo meu tempo de areia
Gritando sem gritar, chorando sozinha
Sentindo mais dor que poderia agüentar
Enquanto sua memória vai se esvaindo da minha...

Nenhum comentário: