quarta-feira, 30 de junho de 2010

Dúvidas



A dúvida esfria minha espinha
Deixando meus dedos congelados
Afogando a alma nas entranhas
Segurando cada lágrima fria

Nada parece estar na estante
Nenhuma foto parece ser real
Nenhuma lembrança faz sorrir
E nenhum passo firme é dado

Quebro minhas unhas até a carne
Mordo um ou dois fios de cabelo
Mas nenhuma atitude salvará-nos-á
Pois a dúvida é algo que corrói

Caminho dez ou quinze passos
Já caminhei por muitas horas
Até olhar para o céu estrelado
E descobrir o porque de tudo

Um comentário:

Talitha Medeiros disse...

Eu sou uma pessoa que vive sempre na dúvida, o que não é nada bom isso me deixa mal quando se trata de alguns assuntos. Muito bom, gostei.
Kiss...