sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Esvaindo


Morrendo suavemente,
Derretendo a mente
Mas mantendo a casca
Completa e intacta!

Sorrindo com lábios,
Tocando com quadris,
Dançando sem música,
Esquentando olhares.

Venha se embriague,
Minhas taças doces,
São de mel divino,
São de minhas veias!

Um comentário:

Matti Lioncourt de Romanus disse...

Hmm... não sei se a minha visão desse poema é o que você tentou passar, mas... é interessante esta descrição.


Apesar de estar se esvaindo, está se esvaindo com algum prazer... sem sofrer com isso, como se a casca fosse abrigar uma essência tranformada para melhor...