quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Oublié















Sou algo, sou ninguém,
Uma sombra dispersa
Sob a luz do candeeiro
Vivendo sem um vintém.

Desprezo desprezada.
Meu orgulho sobreviveu
Quando todo o resto caiu,
Da minha maneira mimada.

Minha mãos trêmulas
Escondem essa face
Que vocês não veem
Mesmo que mostrasse.

Uma sombra em busca de luz,
Uma luz acostumada à escuridão,
Sem amor, sem fé, cheia de palavras
E dores que ainda desconheço.

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