quinta-feira, 7 de março de 2013

Milhões






















Destruíram meu core
Com uma estrela,
Com vasta ferida,
Com indiferenças.

Entrou sorrateiramente,
Quando repousei
Você levantou-se
Em oposição a mim.

Agora carrego a morte
Deitada em meus braços,
Pele flagelada por cacos,
Mente condenada sem intervalo.

Ah, são tantos vocês!
Sou uma contra o mundo,
Fortalecida em fraquejar,
Poetisa em ser uma criança.

Quebraram, cortaram
E eu resisto sem ser
Toda a força que se vê,
Em ser eu na dor, sem ser.

Um comentário:

Fidel disse...

Muito lindo *_* a escrita e a imagem em uma bela harmonia.

Bjs, Txamos!