quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Cor














Meu coração, esse estranho
Que tende a amar e re-amar
Toda coisa que o faz pulsar
Mais rápido que sua frieza.

Sinto toda dor dos séculos
Circular por minhas veias
Clamando por mais uma dose
Do vinho que o fez viciar.

Sem jogos em minhas mãos
Perdi a vontade de reter
Vitória oculta nas mangas
Ao perceber que apostado.

Meu coração, essa esfinge que
Esconde milhões de histórias
Que eu nunca mais viverei,
Esconde milhões de sorrisos
Que eu jamais poderei ter,
Esconde mais que um século
De dores e amores proibidos.
Meu coração, esse estranho
Que só pensa em amar...

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